O Brasil inicia novamente mais uma busca pelo título da Copa do Mundo, conquista que o país ainda não tem, apesar de ter bons nomes e conseguido montar equipes competitivas mesmo em outras edições. Teremos novamente Marta, a melhor jogadora da história e dona de seis prêmios de melhor do mundo pela FIFA, mas que aos 37 anos pode estar vivendo sua última oportunidade de trazer o maior título da modalidade para seu país.
Apesar disso, o caminho não será nada fácil (o que não poderia deixar de ser para nenhum time que disputa uma competição deste tamanho) e o Brasil não chega entre os principais candidatos para levantar a taça, embora tenha suas chances e um time que é atualmente o 8º colocado no ranking da FIFA.
Quais desafios o Brasil irá encarar nesta caminhada?
A seleção terá dois adversários teoricamente mais fáceis no grupo F, sendo eles Jamaica e Panamá, duas seleções que estão longe de figurar entre as principais do mundo. Por outro lado, ainda temos a França (atualmente a 5ª colocada no ranking da FIFA) no mesmo grupo, que não apenas é a seleção favorita para ficar em primeiro lugar na chave, mas também outro time que tem chances de brigar pelo título. Assim, o jogo contra elas será um bom teste para o time da treinadora sueca Pia Sundhage.
Indo mais à frente, caso o Brasil se classifique em primeiro lugar, irá enfrentar o segundo colocado do grupo H, uma posição que deverá ser decidida por Colômbia, Coréia do Sul ou Marrocos. Esse seria o cenário ideal para as meninas da seleção brasileira, que iriam enfrentar um time bem mais fraco na primeira rodada dos playoffs. Entretanto, caso o Brasil se classifique em segundo, é muito provável que enfrente a Alemanha (e, para quem lembra do ainda fatídico 7×1 no masculino, não precisa ter dúvidas de que as alemãs também serão adversárias formidáveis, sendo atualmente a 2ª colocada no ranking da FIFA).
Ainda assim, o Brasil tem mesmo suas chances, mas precisará se superar para fazer uma boa Copa. Isso reflete também o fato de a modalidade no país ter recebido um maior reconhecimento apenas recentemente, enquanto que em outros países (como nos Estados Unidos, que chegam como favoritos mais uma vez) já existe um trabalho sendo feito há muito mais tempo e com uma estrutura mais adequada para a modalidade.
Obviamente que continuar com esse exercício de futurologia aqui também seria inócuo, já que a partir das oitavas os caminhos podem ser mais imprevisíveis, mas passar em primeiro lugar no grupo vencendo a França, ou ainda ganhar da Alemanha nas oitavas já poderia ser considerado um bom resultado para um Brasil que hoje está um pouco atrás dessas seleções.
E como chega o Brasil para essa disputa?
Em primeiro lugar, temos que falar de Marta. Como dissemos, ela já tem seus 37 anos, estando mais perto do final de sua carreira do que do início. Além disso, também tem convivido com lesões nos últimos anos que acabaram atrapalhando bastante a sua vitoriosa carreira, e mesmo a técnica Pia Sundhage não garantiu que Marta será titular. Ainda assim, habilidade não falta e é bem possível que a veterana tenha um papel de certa importância nesse time, mesmo que não jogue o tempo todo. Na Betano, casa de apostas presente no site Sportytrader, renomado em dicas esportivas, a Marta aparece com odd 41.00 como melhor atacante.
Temos também o caso de Nycole, a atacante do Benfica que infelizmente acabou sendo cortada a poucas horas do início da competição. Ela torceu o tornozelo direito na partida amistosa contra o Chile, no último dia 2 de julho, e até chegou a se recuperar desta lesão, mas infelizmente voltou a ter uma entorse, dessa vez no tornozelo esquerdo, em um jogo-treino contra um time sub-15 da região onde o Brasil vem se preparando.
Ela será substituída pela polivalente Angelina, do OL Reign (time dos Estados Unidos), uma jogadora que pode atuar especialmente no meio-campo. Vale lembrar que essa era uma alteração que já vinha sendo estudada por Pia desde a primeira lesão de Nycole, até porque Angelina era uma das suplentes pré-selecionadas (e que inclusive fez parte do time que venceu a última Copa América, em 2022, mas acabou tendo uma lesão séria nos ligamentos do joelho direito e ficou um longo tempo se recuperando).
Além delas, o Brasil também tem nomes como Debinha e Bia Zaneratto, que são sempre esperança de gols enquanto estiverem em campo e mostra que o Brasil pode sonhar com bons resultados nesta competição. A média de idade, de 27.5 anos, mostra também que o trabalho de Pia tem se baseado em trazer jogadoras mais experientes e que possam suportar a pressão de disputar um campeonato como este.
E onde assistir a Copa do Mundo feminina?
A edição de 2023 da Copa do Mundo terá transmissão na Rede Globo para a TV aberta e Sportv para TV fechada, além de ser possível também acompanhar os jogos no site do GE e na Globoplay, via streaming. O problema é que na Rede Globo serão transmitidos apenas os jogos do Brasil (os 3 da primeira fase já confirmados, e caso a seleção brasileira não se classifique, serão colocados outros jogos). Além disso, no Sportv e no Globoplay serão transmitidos 34 jogos no total.
Porém, caso você queira assistir aos outros jogos da competição, é possível acessá-los via streaming na CazéTV, que fechou um acordo para transmitir esta competição na totalidade. Se você gosta da modalidade ou ainda tem motivos para acompanhar outros jogos (como por exemplo, se você gosta de fazer apostas) essa pode ser uma boa opção.
O que esperar da Copa do Mundo feminina de 2023?
Já falamos bastante sobre a seleção brasileira e o que esperar do time canarinho nesta competição. Apesar disso, existem muitas outras seleções bem qualificadas e às quais o Brasil precisará ter atenção redobrada para conseguir buscar o título, e temos também algumas informações sobre elas.
Em primeiro lugar, temos os tetracampeões Estados Unidos, que defendem o título conquistado em 2019 com grande destaque para Megan Rapinoe, que também já ganhou a premiação de melhor do mundo e irá aposentar-se ao final do ano, sendo esta sua última oportunidade de vencer a competição. O futebol feminino tem presença muito forte no país e por isso o país é sempre um grande candidato.
A seguir, a Inglaterra chega como campeã da Eurocopa de 2022 (e busca aqui um título também inédito), com uma geração nova de um país que tem investido muito na modalidade e que venceu a Alemanha, outra forte candidata que busca repetir os títulos de 2003 e 2007, com grande tradição no futebol feminino.
Como já dissemos, a França também tem um time muito bom e que só não está melhor cotada pelo extracampo, apostando em Herve Renard (o ex-técnico da Arábia que surpreendeu a Argentina na última Copa do Mundo masculina) e, além desses times, a Suécia também merece uma menção, já que é também um país onde se investe muito no futebol feminino. A Austrália também tem uma boa seleção e que, jogando em casa, com certeza terá suas chances para surpreender os favoritos. A Espanha também é uma das candidatas, mas o país não tem tanta tradição e ainda precisa se arrumar, tendo como grande esperança a meia Alexia Putellas, atual melhor do mundo.
Assim, temos uma ideia dos grandes desafios que o Brasil terá pela frente. A Copa do Mundo não é apenas sobre seus adversários, mas também sobre como lidar com suas próprias limitações em meio às adversidades e sabemos que a seleção brasileira tem condições para surpreender as grandes equipes do campeonato, como inclusive fez num passado recente. Então, a torcida pelas nossas jogadoras sempre vale a pena.
Agora que sabemos o que esperar do campeonato em geral, já podemos também aproveitar para se divertir um pouco mais com a Copa do Mundo feminina. Parece um momento adequado para escolher seu favorito para esta disputa e fazer algumas apostas. Sendo assim, a dica da Sportytrader em empregar o código promocional da Betano no primeiro acesso, pode ser útil para tentar a sorte nas partidas e no decorrer do campeonato. Dessa maneira, é possível assistir aos jogos, torcer pelo Brasil e tirar suas próprias conclusões sobre as partidas e o campeonato de maneira geral, tornando a Copa do Mundo feminina de 2023 ainda mais divertida.
