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CORINTHIANS Comemora 111 anos com presentes para Fiel

O Corinthians comemorou, dia 1º de setembro, seus 111 anos de fundação e quem ganhou o presente foi a fanática Fiel Torcida. Apesar de estar mergulhado em uma dívida bilionária, o Timão fez mágica nos últimos dias e contratou importantes reforços para o time. Primeiro veio Giuliano, depois o retorno de Renato Augusto, em seguida Roger Guedes e, na véspera do aniversário anunciou a chegada de William, que é fruto do “terrão” do Parque São Jorge e que fez fama na Europa. E antes da janela de transferência fechar ainda confirmou a contratação do lateral-direito João Pedro, junto ao Porto.

O que todos estão se perguntando – corinthianos ou não – é como o presidente Duílio Monteiro Alves conseguiu recursos para trazer jogadores caros que estavam no China e na Europa. Eu particularmente acho que o dirigente percebeu que com o elenco que o treinador Sylvinho tinha em mãos não poderia almejar colocação melhor que o meio da tabela do Brasileirão.

Em 2021, o Corinthians foi o primeiro dos clubes grandes de São Paulo a ser desclassificado de todas as competições da qual participava – Copa do Brasil e Sul-Americana. O que significou perder a chance de conseguir uma boa soma de premiação pela participação. Disputando apenas o Brasileirão e não conseguir chegar à zona dos times que irão disputar a Copa Libertadores do próximo ano também significa perder muito dinheiro.

O que fez o presidente corinthiano então. Se “livrou” de mais de uma dezena de jogadores que têm salários altos e muito tempo de contrato. Alguns rescindiram e outros foram emprestados para clubes do Brasil e do exterior. Certo que o Corinthians ainda paga parte do salário de alguns deles, mas somando todos que saíram dá uma bela aliviada nas despesas. Segundo informação de uma fonte próxima ao presidente Duílio, a folha de pagamento do elenco profissional do Timão era de R$ 14 milhões e agora está na casa dos R$ 11 milhões.

Outra aposta do mandatário corinthiano é que com a chegada dos medalhões, o marketing do clube terá melhores condições de atrair novas receitas, o que significa dinheiro novo entrando. O burburinho atual é de que com novos patrocinadores a camisa alvinegra será a mais valiosa do país.

Tudo isso, mais a volta da torcida aos jogos, o que deverá acontecer a partir de 1º de novembro, segundo o Governo do Estado de São Paulo, trará receitas ao clube, que ajudarão para bancar os salários milionários dos novos contratados.

William abriu mão de muito dinheiro no Arsenal para poder voltar ao Corinthians, clube que o revelou para o futebol. (Foto: Arsenal FC/www.arsenal.com)

William, a cereja do bolo!

A contratação do meia-atacante Willian, que deixou o Arsenal da Inglaterra, onde tinha mais dois anos de contrato, para voltar a vestir a camisa do clube que o formou após 14 anos pode ser considerada a maior do Corinthians desde Ronaldo fenômeno. Acima da média geral no Brasil, o jogador de 33 anos disputou as duas últimas Copas do Mundo – 2014 no Brasil e 2018 na Rússia – com a Seleção Brasileira.

Também fez sucesso na Europa, principalmente no Chelsea, onde ficou durante sete temporadas. William ainda tinha mercado no continente europeu e poderia facilmente ter ido para outro clube. Para voltar ao Timão, William disse não aos franceses Lyon e Olympique de Marselha que tentaram atravessar o negócio na última hora. Também sem dificuldade teria assinado contrato com algum time do Oriente Médio ou da China.

No Arsenal William recebia R$ 48 milhões por temporada, ou cerca de R$ 4 milhões mensais. Para rescindir o contrato abriu mão de uma bolada considerável. Coisa não muito comum atualmente, onde jogadores aceitam a reserva e o ostracismo para poderem continuar recebendo seus salários milionários até o final do contrato.

No Corinthians William receberá algo em torno de R$ 1 milhão ou um pouco mais entre luvas e salários. Valores altíssimos para os padrões do país e do Corinthians. Mas ao abrir mão de muito dinheiro para voltar a vestir a camisa do Corinthians, William mostra que ainda tem motivação e não quer simplesmente esperar o fim da carreira chegar. Ou, quem sabe, mostrar serviço no Brasileirão e voltar a ser convocado por Tite para a Copa do Mundo do Catar no final de 2022. Futebol não lhe falta.

Roberto Maia é jornalista, cronista esportivo, editor de revista Qual Viagem e do portal Travelpedia.

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