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Vice, mas valeu!

Infelizmente, este domingo não foi tão alegre quanto os brasileiros desejaram. O Brasil, que disputava a final do Torneio Uber Internacional de Futebol Feminino com o Chile, empatou no tempo normal de jogo e acabou perdendo o título nos pênaltis, por 5 x 4. O time, que sofreu sete modificações desde o seu último jogo, no qual conquistou uma vitória, não teve o entrosamento que a nova técnica previu, e acabou conquistando o vice-campeonato do campeonato.

Os mais de 16 mil torcedores que estavam no Pacaembu assistiram a vitória e conquista do torneio pela seleção chilena, sem entender muito bem como as brasileiras passaram de uma goleada para uma derrota, em apenas três dias. Após o jogo, a nova treinadora sueca Pia Sundhage admitiu que a mudança praticamente total do time não funcionou, mas que não se arrepende.

Imagem – Mauro Horita/CBF

Mudanças no time

Se está imaginando quais foram estas mudanças e substituições, agora iremos falar sobre isto. O time desta partida de domingo foi composto por Aline Reis, Fabiana, Bruna Benites, Mônica, Joyce, Formiga, Aline Milene, Debinha, Andressa Alvez, Millene e Bia Zaneratto. Ainda houveram substituições, e Luana, Ludmila, Raquel e Chú puderam atuar. Entretanto, apenas Formiga, Debinha, Ludmila e Bia fizeram parte da equipe titular que goleou a Argentina no primeiro jogo do Torneio. Como pode-se ver, Pia fez uma transformação total na seleção, de um jogo para o outro.

Quanto à estas mudanças, as opiniões são variadas. A treinadora sueca teve apenas uma semana de treinos com as brasileiras, antes do começo do torneio. Enquanto alguns pensam que em time que está ganhando não se mexe, outros também entendem que Pia tinha a necessidade de ver como as demais jogadoras iriam se comportar em campo.

O decorrer do jogo

Durante quase toda a partida, a chuva castigou o gramado do Pacaembu. O campo estava encharcado, e ficou difícil para ambas as equipes mostrarem o futebol. Poças logo apareceram na região central do gramado, e tiveram que recorrer às laterais para desenvolver o jogo. Assim, elas acabaram recorrendo à faltas e força para parar a bola, em diversas situações.

Durante o primeiro tempo, o Brasil teve três oportunidades claras, mas nenhuma resultou em gol, para nossa tristeza. Bia e Mônica finalizaram, porém a goleira Endler estava lá para impedir a bola de entrar. Numa terceira oportunidade, Bia recebeu passe de Ludmila, mas perdeu a bola e a chance de pontuar.

No segundo tempo, Chú entrou, no lugar de Milene. Apesar de ter tentado, ela não conseguiu marcar o seu gol. Chú soltou uma bomba de fora da área, e Endler atuou muito bem, salvando o Chile. Esta foi a única jogada das brasileiras que apresentou alguma ameaça para a seleção chilena no segundo tempo, pois o futebol foi decaindo cada vez mais ao passar dos minutos.

E, não ache que o Chile não mostrou nenhuma vontade de vencer. Na realidade, no segundo tempo, em um deslize das zagueiras brasileiras, as chilenas quase marcaram, com assistência brasileira. A bola bateu em Bruna e por sorte não entrou no gol. No 0 x 0, Brasil e Chile foram para os pênaltis.

Imagem – Mauro Horita/CBF

Os pênaltis

Nos pênaltis, a emoção estava a flor da pele e todas as jogadoras estavam desgastadas devido ao gramado prejudicado e jogo puxado. Mônica, Chú, Bia Zaneratto e Fabiana marcaram os seus. Mas Raquel, Luana, Bruna e Joyce perderam, deixando o Brasil em uma difícil posição. O placar final foi 5 x 0, com o Chile possuindo um gol a mais.

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