Sim, o Brasil está a caminho do bi olímpico. Os jogos estão aí e o time está na sua terceira final seguida no futebol masculino. Em Tóquio 2020, a classificação para a final veio com uma vitória dramática encima do México, carrasco de 2012 em Londres. Nos pênaltis, a experiência de alguns jogadores foi essencial para o 100% de aproveitamento nas cobranças.
Agora, o Brasil busca o bi olímpico, contra a Espanha e repetir o feito alcançado na Rio 2016, quando venceu a Alemanha na final, ficando com o ouro.
Porém, em 2016 a Seleção contava com Neymar, grande destaque daquele time. O craque, inclusive, marcou o gol do Brasil no empate em 1 a 1 com os alemães no tempo normal e ainda converteu o pênalti decisivo.
No Japão, não contamos com o cara. O atacante não foi convocado pelo técnico André Jardine e, além disso, também não seria liberado pelo PSG. A nova temporada na Europa inicia em poucos dias e Neymar já havia disputado a Copa América com o Brasil em 2021.
Mas, mesmo sem Neymar, o Brasil é o grande favorito na conquista do ouro em Tóquio por causa de diversos motivos.
Brasil e o bi olímpico: o time melhora coletivamente sem Neymar?
Muitos dizem que Neymar é muito “fominha” e que isso prejudica o rendimento da Seleção. Em uma Olimpíada, o jogo coletivo é, muitas vezes, mais importante que a qualidade técnica. Por isso que equipes sem muita tradição costumam chegar nas fases decisivas. A maturidade também é importante. Sem Neymar, a coletividade é que está fazendo a diferença, com jogadores jovens e alguns mais experientes.
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Experiência de sobra nos pés de Dani Alves
O lateral Daniel Alves, do São Paulo, tem 38 anos e está com o gás todo nas Olimpíadas. O jogador com mais títulos na história do futebol mundial está ajudando os jovens da Seleção na busca por mais uma medalha.
Diante do México, Dani Alves ficou com a missão de bater o primeiro pênalti e não decepcionou. Ele é o capitão da equipe e chama a responsabilidade para si. Após converter o primeiro gol na decisão com o México, os demais jogadores ficaram mais tranquilos e o resultado disso foi o 100% de aproveitamento, o que garantiu a classificação.
O Brasil a caminho do bi olímpico tem uma geração com muito talento ofensivamente
No setor ofensivo o Brasil está muito bem servido. O principal nome é de Richarlison, atacante de 24 anos que é o artilheiro do Brasil nos jogos, com 5 gols. O jogador, que atua no Everton (Ing), está acostumado a grandes jogos. Com a camisa amarelinha, conquistou a Copa América de 2019, marcando um gol na grande final contra o Peru.
Além de Richarlison, o nosso ataque conta com outros destaques:
- Paulinho, 21 anos, jogador do Bayern Leverkusen, formado no Vasco e com as conquistas de um Sul-Americano Sub-15 e Sub-17 no currículo;
- Além dele temos Antony, 21 anos, jogador do Ajax, formado no São Paulo e com um Campeonato Holandês entre seus principais títulos;
- Por fim, Gabriel Martinelli, 20 anos, jogador do Arsenal, formado no Corinthians e com uma Copa da Inglaterra no currículo.
Além desses atacantes, a Seleção conta com um meio-campo de destaque, com Claudinho, Reinier e Bruno Guimarães, por exemplo.
Por fim, despachamos o carrasco de 2012
Em 2012, nas Olimpíadas de Londres, o Brasil era um dos favoritos, mas sucumbiu na final diante do México, ficando com a prata. A derrota foi pelo placar de 2 a 1, com Peralta marcando os dois gols mexicanos.
Em 2021, o time se deparou novamente com o México, mas, dessa vez, na semifinal. Após jogo tenso, a experiência e maturidade foi fundamental para avançarmos, deixando para trás o fantasma de 2012. O Brasil está perto do bi olímpico e o chega forte mesmo sem o Neymar.