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Edina e Lisca marcam o futebol na pior fase da pandemia no Brasil

Edina e Lisca marcam o futebol na pior fase da pandemia no Brasil.

Uma “melhora” nos casos de óbitos da Covid-19 e o brasileiro já acha que pode voltar a aglomerar. O resultado não poderia ser outro: aumento das mortes e dos casos! Tudo isso em meio a vacinação em ritmo lento e após muitas brigas políticas – haja paciência -, que até então só alcançou os idosos acima dos 70 anos.

Com a tal melhora, o futebol segue e divide opiniões. Enquanto uns apoiam, afinal é uma distração, outros se questionam para que manter os jogos? Teve final da Copa Libertadores da América com público, pouco, mas teve. O Maracanã é enorme e os torcedores um ao lado do outro. Vai entender!

Acabou o Brasileirão, Flamengo campeão e mais aglomerações. Mais uma vez. Mortes em escalada crescente e futebol seguindo como se nada estivesse acontecendo. Times com vários casos de Covid-19, jogadores e membros das comissões técnicas afastados em quarentena e os jogos seguindo. O pão começa a faltar nas mesas de milhões de brasileiros, mas o circo não para.

Na segunda rodada do Paulistão, o Derby Corinthians e Palmeiras foi confirmado e jogado apesar dos inúmeros casos entre jogadores do Timão. A torcida até tentou trazer um pouquinho de alegria com um mosaico tirando sarro do seu maior rival. Mas, sem sabermos por ordem de quem, a Polícia Militar pediu para tirar. Não tiveram sucesso graças à interferência do presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, que bancou a brincadeira. Triste futebol moderno que já não permite certas coisas tão comuns no passado. Será o fim do futebol raiz?

O Derby paulista foi confirmado e jogado apesar dos inúmeros casos de Covid entre jogadores do Timão. (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)

Mulher empoderada e muito competente

A bola rolou com muita chuva e estreia de vários jogadores da base dos dois times. Mas quem chamou atenção no jogo foi a árbitra Edina Alves Batista, primeira mulher a apitar o clássico entre alvinegros e alviverdes – uma das maiores rivalidades do mundo. E que atuação ele teve! Juntamente com seus auxiliares, deus uma verdadeira aula de arbitragem.

Edna controlou muito bens as ações, conseguiu administrar as tensões, se envolveu nas brigas, mostrou os cartões com firmeza, segurança e respeito. E, no final do jogo não poderia ser diferente, conquistou elogios dos narradores e comentaristas, recebeu o carinho dos atletas e técnicos.

A paranaense de 41 anos, que pertence ao quadro de árbitros da FIFA, deixou o campo com um sorrisão no rosto, satisfeita e respeitada. Merecidamente! Foi lindo de acompanhar!

Edina, foi lindo te acompanhar em campo, sério! Mais uma vez um caso de mulher mostrando que pode o que quiser! Tomara surjam mais Edinas, mais respeito em campo, mais admiração e reconhecimento pelo trabalho das mulheres.

Edina Alves Batista foi a primeira mulher a apitar o clássico entre Corinthians e Palmeiras. (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)

Lisca de doido não tem nada

Se por um lado, Edina chamou atenção pelo seu destaque em campo. Do outro, lá em Minas Gerais, o técnico Lisca do América- MG também “roubou a cena” essa semana.

No Campeonato Mineiro, poucos minutos antes da bola rolar, Lisca desabafou sobre o atual momento da pandemia no Brasil e mesmo assim o futebol segue com os jogos. Acredito que ele tenha falado o que muitos profissionais estão pensando e sentindo, mas por falta de coragem não abrem a boca. Foi um desabafo de quem está cansado mesmo.

Lisca foi claro e direto ao criticar a decisão da CBF em confirmar a Copa do Brasil, que envolve times de todas as regiões do país. Ele também aproveitou para questionar a segurança do torneio, que tem abrangência nacional e exige o deslocamento das delegações pelos estados.

Na visão do treinador, que é chamado carinhosamente de “doido” pelos torcedores, é inacreditável que tenha sido divulgada uma tabela com 80 times, em um momento que os hospitais estão lotados. Errado, ele não está, só não vê quem não quer!

E o desabafo não parou por aí, Lisca ainda apelou às autoridades para que tomassem uma decisão mais consciente para preservar vidas.

Lisca desabafou sobre o atual momento da pandemia no Brasil e pediu a paralização dos campeonatos
Foto: Mourão Panda / AFC

O que será que podemos esperar do futebol? Dessa pandemia, que está matando quase 2 mil pessoas por dia? Será que o futebol irá parar novamente? Por enquanto dirigentes e governantes acham que a bola deve continuar rolando.

Para finalizar, agradeço à Edina pelo trabalho impecável no Derby! E, obrigada Lisca por tentar trazer consciência em um período assustador da pandemia da Covid-19.

Continuem se cuidando. Usem máscara, lave as mãos, abusem do álcool em gel e evitem aglomerações. Tudo isso vai passar!

– Tabatha Maia é jornalista e colabora com o portal Travelpedia.

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