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Cartas digitais de jogadores: um mercado milionário

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Ah, as cartas digitais de jogadores. Só quem já colecionou álbuns de figurinhas sabe o quanto era prazeroso, após um longo tempo de busca, encontrar aquele jogador, escudo ou estádio que faltava para completar a coleção. Mesmo que tal conquista tenha custado uns bons trocados, na época a recompensa em ver o álbum completo valia a pena.

Crédito: Divulgação

Hoje, rola um lance parecido virtualmente. Com os mais diversos tipos de cards digitais, desde cartas de Pokémon como gibis, documentos históricos e atletas de modalidades esportivas diversas.

Conforme a consultoria IBISWorld, somente em 2020 o segmento movimentou mais de US$ 1,5 bilhão, apenas nos EUA. As cartas digitais de jogadores e jogos de futebol fantasia também fazem parte desse lucro elevado.

O que são cartas digitais de jogadores blockchain

Essa modalidade de jogo envolve troca e venda de cartas que representam jogadores de futebol a nível virtual. Um dos em futebol fantasia que possui as chamadas cartas licenciadas em blockchain é o Sorare.

Ao ingressar na plataforma, o jogador monta um time com cinco jogadores comprando pacotes de cartas digitais. Os jogadores iniciantes, aliás, conseguem algumas delas gratuitamente.

Após montar o time, participa de competições com times criados por outros jogadores. Os times são posicionados em divisões conforme o nível das cartas e disputam campeonatos semanais. Os vencedores dos campeonatos também recebem premiações.

O valor é pago em Ether, a criptomoeda utilizada na plataforma para a comercialização de itens.

O nível de raridade de cada carta varia de acordo com a habilidade de cada personagem. Assim como em outras modalidades de futebol fantasia, as estatísticas dos jogadores também mudam conforme o desempenho dos jogadores reais nas partidas, o que repercute no valor de cada uma.

Neste sistema, o blockchain nada mais é algo que atesta que a carta em questão possui em quantidade limitada, ou seja, que pode ser um item virtual raro dentro de uma espécie de “lote” virtual.

Cada carta é um item digital único, vendido ou trocado dependendo do interesse dos compradores.

As cartas são divididas em quatro categorias: únicas (1 cópia), super raras (10 cópias), raras (100 cópias) e comuns (grátis e ilimitadas).

Mais de R$ 300 mil por uma carta

Uma empresa francesa criada em 2018 administra o Sorare. Ela realiza parcerias com clubes de futebol e licencia cartas com os nomes e desempenho reais dos jogadores.

Atualmente, já são mais de cem clubes que efetuaram contratos com a Sorare, e o número segue crescendo. Assim, em dezembro do ano passado, ocorreu a venda de um dos itens mais caros de jogadores da própria plataforma: uma carta do jogador Kylian Mbappé, companheiro de Neymar no PSG, comercializada por 55 mil euros. O valor é o equivalente a cerca de R$ 360 mil.

“O diferencial das cartas é que, apesar de digitais, elas são limitadas, licenciadas e portáteis”, diz Nicolas Julia, CEO da Sorare. “Também é bom para os clubes, já que esse tipo de licenciamento em blockchain é inédito, além de permitir que eles engajem suas marcas com um público jovem e gamer.”

Curtiu a ideia? Você pode entrar na plataforma e ver como funciona toda a questão de cartas digitais de jogadores e partidas clicando aqui.

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